google-site-verification: googlea9f6c0037c617ddc.html Governo estuda elevar tarifa de importação para carros elétricos e criar cotas com alíquota zero.
top of page
  • Carlos Eduardo

Governo estuda elevar tarifa de importação para carros elétricos e criar cotas com alíquota zero.

Atualizado: 10 de nov. de 2023

Governo estima perda de R$ 1,2 bilhão em tarifas de importação de janeiro a agosto deste ano.

Dois carros, um preto e um branco. O branco está carregando a bateria do carro
(Imagem: Canva Pro)

Para impulsionar a produção nacional, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) planeja aumentar tarifas de importação para veículos elétricos e híbridos, enquanto cria cotas para permitir a entrada limitada de carros com essa tecnologia com alíquota zero.


A Câmara de Comércio Exterior (Camex) deverá tomar essa medida nos próximos dias, revertendo a política de tarifa zero para veículos elétricos importados desde 2015. O governo prevê que a nova alíquota entre em vigor a partir de 1º de dezembro.


Segundo fontes do setor privado consultadas pela CNN, os ministérios na Camex concordaram em aumentar gradualmente as tarifas até atingir 35% em 2026. Ao mesmo tempo, as cotas para veículos elétricos ou híbridos importados começarão maiores e diminuirão progressivamente, culminando na sua eliminação até 2026. A equipe econômica confirmou as informações.


O governo estima uma perda de R$ 1,2 bilhão em tarifas de importação entre janeiro e agosto deste ano caso a alíquota máxima de 35%, conforme as regras do Mercosul, fosse aplicada.


Setor brasileiro pressiona o governo em relação a produtos importados


A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) vinha se opondo aos benefícios concedidos aos produtos importados. O presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, expressou preocupação em relação à crescente entrada de produtos asiáticos, principalmente da China, na América Latina, tradicional mercado de exportação do Brasil.


Ele destacou que a questão não é contra os chineses ou asiáticos, mas que o setor automobilístico do país busca o retorno da proteção do imposto de 35% sobre os veículos eletrificados. No entanto, quando questionado recentemente sobre a postura da Anfavea em relação às cotas de importação sem impostos, Leite mencionou que a entidade não apresentou tal demanda ao governo e adotou um tom mais moderado, afirmando que a China se tornou um participante no Brasil como qualquer outro.


“Nunca apresentamos proposta clara sobre isso… Defendemos cotas para que essas empresas possam competir, mas que isso não afete novos investimentos em produção local.”

bottom of page